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ARTIGO - Pink Cream 69 & Andi Deris

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Kosta Zafiriou, Alfred Kofler, Andi Deris e Dennis Ward

Pink Cream 69 & Andi Deris

Por Barbara Kyrilo

Os anos de 1980 foram responsáveis pela maior demanda de bandas, hoje consagradas, de um estilo que agrada desde o mais farofeiro rockeiro ao mais extremo headbanger. O gênero influenciado pelas linhas britânicas do Blues, procurava soar, além de mais moderno que o Heavy Metal Tradicional, também mais pesado que o Traditional Rock (daí o nome Hard Rock) e com a liberdade ideológica nas letras, que variava da mais dura crítica à sociedade até a mais “preguenta” letra apaixonada é que se estruturaram discos e surgiram bandas das quais, até nossos pais são fãs!

Não há como esquecer um dos mais clássicos discos de todos os tempos, não só do Hard Rock, mas do movimento ‘música pesada’ no geral. Back In Black veio não só para marcar uma nova fase da carreira do Ac/Dc (após a morte de Bon Scott), mas para entrar na história dos discos mais vendidos e mais celébres de todos os tempos. O mesmo acontecera com o Scorpions com o lançamento de ‘Love At First Thing’, onde estão alguns dos seus maiores hits, se não os maiores... E claro, o perfeitamente aceito 1984, do Van Halen, que conseguiu colocações incríveis e que está gravado na história do estilo.

Há tantos álbuns, bandas e mudanças que poderiam ser citadas nos primórdios desse artigo, mas, que, provavelmente, tomariam grande parte dos posers protagonistas do mesmo. Até hoje ainda existem dúvidas sobre a formação inicial do Kymera. De fato, Andi Deris, era o vocalista da banda iniciada em 1984 e seu amigo Ralph Maison, baterista. Sob o nome de Kymera, gravaram a demo No Mercy e o disco Animality, mas logo Ralph teve que desistir para terminar seus estudos. Para substituí-lo veio Kosta Zaphirou e depois de três anos, estava formado o Pink Cream 69! Foram inclusos no line-up Alfred Koffler e Dennis Ward. A banda teve uma ascensão estrondosa na Europa, e chegou a ganhar prêmios como "Metal Hammer Newcomer".

Logo após, o Pink Cream 69 que estava se consolidando na Europa, tinha vários convites de gravadoras, mas, eles acabaram assinando com a CBS e então lançam seu primeiro disco, de uma aceitação excelente. O autoentitulado é considerado, por muitos dos fervorosos fãs do antes quarteto, o melhor trabalho. Conta com umas das canções mais tocadas da banda, como a One Step Into Paradise, que gerou até um single, a muito bem canalizada Take Those Tears, animadas como Partymaker, que te faz querer pular e a engraçada e autocrítica White Men Do No Reggae. Bem, se não é o melhor, continua sendo o disco responsável pela primeira tour da banda, ainda no ano de 1989, na qual faziam à abertura dos shows da White Lion.

Em 1990, foram convidados para tocar pela primeira vez em solo Americano. No “New Music Seminar”, em New York e o público recebeu de braços e ouvidos abertos o Hard Rock inovador executado por eles. No ano seguinte, quando já tinham nome e lugar, decidiram lançar seu segundo trabalho de estúdio, que particularmente, consegue ter o meu favoritismo. One Size Fits All chegou com a mesma linha na qual eles trabalharam no disco anterior, porém, cheio de características diferentes, mas que ainda assim eram do Pink Cream 69 de Pink Cream 69! Com as canções muito bem formadas como Do You Like It Like That?, Livin’ My Life For You e a baladinha Ballerina, assim como as demais contidas no disco, a banda provou a capacidade da proeza de fazer um estilo totalmente animado e ainda assim, ter a seriedade que a música exige. Talvez, seja por esse motivo, que ele seja o favourite one de tantos fãs.

O disco então falado foi emitido primeiramente na Europa e Japão, uma vez que em países do primeiro continente citado, esse conseguiu até mesmo primeira colocação em rankings variados.Em 1992, a banda tocou pela primeira vez no Japão, fazendo 5 shows, os quais eles usaram para produzir o vídeo Size it up! Live in Japan, que possui tanto canções do primeiro trabalho como desse. Além de ser um vídeo onde um dos maiores ‘ouvidos consumidores do rock’n’roll’ agitam e se divertem muito com o PC69, esses, devolvem para os japoneses na mesma moeda, fazendo um show espetacular.

O ano seguinte é 1993. O PC69 está em alta, acabaram de sair de uma tour muito bem sucedida e decidem lançar o seu terceiro disco. Embora Games People Play seja um disco meio ‘escondido’ da banda, ele é possuidor de uma qualidade imensa. Com os hits Face In The Mirror, Somedays I Sail, a queridíssima Keep Your Eyes On The Twisted (também single) e a faixa bônus da edição japonesa, A Good Waste Of Time eles saem em uma grande turnê de divulgação. Porém, além disso, o ano é marcado pela saída do vocalista Andi Deris que fora substituir o vocalista Michael Kiske, então despedido da banda também Alemã, Helloween. Com isso, o britânico Daivid Readman assume o vocal da até então, banda de alemães, formanda em Karlsruhe.

A trajetória de Deris no Pink Cream 69 foi consagrada por três grandes discos de estúdio e uma gravação ao vivo. Verdadeiras audições de muita qualidade e uma aula de carisma e excentricidade que muitas bandas da época optaram por substituir por ritmos já tocados e experiências já exploradas.



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