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Fan comment - Julho - MAX CAVALERA

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ENTREVISTA MORTAES - Originalidade Imortal!

16:11 by , under


Por Lucas Araújo

A banda Mortaes está comemorando seus 2 anos na ativa. Com uma sonoridade influenciada por várias vertentes do Metal, a banda liderada por Fabrício Moraes (vocalista e guitarrista) pode, merece e deve ser citada como um dos destaques do cenário nacional. Em meio a uma comemoração de aniversário e alguns preparativos finais para a continuação da Obsessive Brazilian Tour, convesei com Fabrício sobre toda a trajetória do Mortaes e sobre diversos outros assuntos relacionados a carreira da banda brasiliense.

MP - Em primeiro lugar, toda a equipe do Metal Patroll agradece a atenção de vocês do grupo MORTAES, e ao mesmo tempo congratulamos a banda pelo grande trabalho que vem fazendo. Para iniciarmos a entrevista conte um pouco sobre a história do MORTAES, quando a banda surgiu e como os músicos se conheceram.

FABRÍCIO - O Mortaes é uma banda nova, pouco mais de 2 anos. O nosso primeiro álbum foi oficialmente lançado em setembro de 2007. E nós todos nos conhecíamos da própria cena metal de Brasília. Com isso foi mais ou menos natural chegarmos a formação atual da banda.

MP - Gostaria que você falasse um pouco do primogênito da banda, o debut Obsessive Visions. Quais foram as principais inspirações que vocês tiveram na criação desse trabalho?

F - O primeiro álbum e a proposta musical em si do Mortaes é uma fusão de todos os segmentos do Heavy Metal. Ainda que a essência seja de um Metal bem Extremo, é possível encontrar no nosso som diversas influências, nuanças, texturas musicais...

MP - Ainda falando sobre o debut, o que você tem a ressaltar sobre a participação dos músicos Eduardo Ardanuy– (Dr. Sin); Caio Duarte – (DynaHead); Marcelo Barbosa e Alírio Neto –(Khallice); Robson Aldeoli– (Abhorrent) e Hecate – (Miasthenia); no álbum Obsessive Visions? Como foi a interação com esses músicos? Podemos ver que é uma grande diversificação no quesito de vertentes metálicas, essa diversificação foi proposital para unir os Bangers e fugir dos excessivos rótulos? Conte como foi essa experiência.

F - A experiência com todos esses músicos foi muito gratificante. Primeiro porque a grande maioria são meus amigos e segundo porque são muito talentosos. O que contribuiu demais para o resultado final. Especialmente por serem músicos de estilos diferentes, se enquadrando perfeitamente na proposta eclética e inusitada de Metal Extremo que fazemos.

MP - Sobre as participações, você já foi companheiro do vocalista Robson Aldeoli da banda Abhorrent. Como foi o período junto com essa veterana banda brasiliense? E o que esse mesmo período acrescentou para sua formação musical e headbanger?

F - Sou amigo do Robson há muitos anos, muito antes de fazer parte do Abhorrent. E foi um período precioso da minha carreira, pois foi uma fase em que eu estava retornando a Brasília (2000/2001). Muitos shows importantes foram feitos nesse período. E não há nada melhor que tocar em uma banda com amigos. Dessa época ficou o registro de um EP chamado CATHARSYS, no qual me orgulho muito!

MP – Fabrício, podemos notar em Obsessive Visions a fúria do Death Metal, o açoite do Thrash e a melodia e malicia do Black Metal em certos momentos, isso tudo aliado com os ritmos neoclássicos, que a meu ver é um ‘tempero’ a mais para a sonoridade da banda. Como você classifica a sonoridade do Mortaes?

F - Cara, essa é uma pergunta difícil de responder (risos). Mas de uma maneira geral o som que fazemos é Metal Extremo, só que com todos esses elementos que você citou.

MP - Em sua opinião quais são as principais dificuldades encontradas pelas bandas de metal, hoje em dia no underground? Como você é um veterano, gostaria que você salientasse sobre o movimento atual em relação ao movimento antigo. Há mais apoio hoje do que antes, ou nada mudou e as coisas ainda continuam nos tempos de Wasteland (Terra devastada. Uma metáfora que simboliza os tempos difíceis pelos quais as bandas de Metal sempre passaram por nunca serem devidamente tratadas com dignidade pelo mercado empresarial e musical)?

F - Olha, manter uma banda trabalhando no underground não é tarefa das mais fáceis. Há muito o que fazer e muito pouco retorno, principalmente no início. Mas a perseverança, determinação e a paixão nos dão forças pra continuar sempre. Estou nessa há mais de 20 anos e não consigo me ver fazendo outra coisa. Dificuldades existem e sempre vão existir: falta de apoio; limitação financeira para investimento nos álbuns e toda mídia necessária; dificuldades a nível pessoal e outros... Mas tenho conseguido bons resultados com um forte espírito de união presente na banda nesse momento.

E em relação às diferenças entre o passado e o presente, acho que são a Internet e a redução dos custos para se gravar um álbum nos dias de hoje. O que facilitou muito para as pequenas bandas que almejam um lugar ao sol. Claro que toda essa coisa de conseguir um álbum inteiro ou uma discografia sem pagar nada, tem seus prós e contras... Mas não podemos fugir disso... Temos que nos adequar para seguir adiante com a mesma força de sempre!

MP – Deixamos o espaço para suas considerações finais e para nos dizer o que podemos esperar do MORTAES futuramente.

F - Gostaríamos de agradecer à oportunidade dessa entrevista a um Webzine tão respeitado como o Metal Patroll. O Mortaes nesse momento está acabando de acertar as datas da 2ª parte da Obsessive Brazilian Tour. Mas fiquem em contato que muitas novidades estão por vir... Grande abraço e Stay MORTAES!!!

www.mortaes.com.br

www.myspace.com/mortaes





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ENTREVISTA SODOMA - Renascidos nas trevas!

16:04 by , under

Por Fernando Mendes

O movimento do Metal Extremo cresceu e continua crescendo muito no Brasil. Por isso há uma quantidade vultuosa de bandas com ideologias típicas dessa sonoridade e muitas delas se encontram no Nordeste do país. Fazendo uma dura crítica não só ao cristianismo, mas a toda rede de idéias dogmáticas, o Sodoma aparece apresentando não só a blasfêmia gratuita, mas, uma sonoridade a altura e também justificativas compatíveis e sólidas. Além disso, os caras deixam transparecer sem nenhuma restrição, que são servos do Heavy Metal e nessa entrevista, o baixista e também vocalista Daniel Hate, nos esclarece sobre a carreira e as concepções natas da horda.

METAL PATROLL - O Sodoma foi formado em 2003, desde então quais foram as maiores dificuldades enfrentadas pela banda?

DANIEL HATE - Acho que as mesmas que todas as hordas que se mantem firme no cenário.Verba pra uma boa divulgação de seus materiais e pra deslocamento pra outras cidades.

MP - O nordeste há muito tempo vem se mostrando um "celeiro" de bandas extremas. Na sua opinião, o que contribui pra esse resultado? Por que se formam tantas bandas extremas na terra seca?

DH - Acho que já é da estirpe da terra. A vociferação direta é vomitada formando um verdadeiro Caos! Isso já vem no sangue do bangers Nordestino!

MP - Foi lançada em 2008 a demo Renascida em Trevas, que, na minha opinião, a gravação ficou muito boa. Foi difícil manter aquela qualidade e quanto tempo levou a gravação ?

DH - Não foi difícil. Os caras da AVH Records foram os mentores e já estavam cientes sobre o resultado. Passamos uns dois meses trabalhando no material e obtemos êxito!

MP - Atualmente, com a globalização em plena atividade, compor em inglês se tornou ‘moda’. O que levou o SODOMA a composições em português?

DH - Não seguimos regras tão pouco a moda. Praticamos da forma que achamos melhor, e pra nós destilar o metal em português é uma honra!

MP - As letras da demo Renascida em Trevas faz um pesada perseguição ao cristianismo. De onde veio a inspiração para tamanha blasfêmia ?

DH - Isso é de minha própria natureza (risos). Mas, a mensagem não é apenas direcionada contra o cristianismo; ela serve a todos os tipos de dogmas, que venha deturpar ou tentar usufruir de nossa liberdade.

MP - Você disponibilizou um vídeo com um hino inédito chamado Apócrifos. Essa música será usada no novo trabalho do SODOMA ?

DH - Sim. É umas das músicas que estarão em nosso set de gravação. Fora ela, existem mais duas que já foram finalizadas.

MP: Além da internet, você usa outros meios pra divulgar a banda?

DH - Divulgamos por meio de trocas com outras bandas, cartas, zines, distros, lojas especializadas e celebrações em que estamos presentes.

MP - Quais influências o SODOMA tem em evidência, que por sinal é um som muito pesado e coerente?

DH – Sanctifier, Belphegor, Behemoth, Sarcófago, Immortal, Death. Mas, não nos resumimos apenas a essas hordas.

MP - Conversando com você recentemente percebi que seu desejo seria tocar no sudeste e no sul do Brasil. Quais fatores impedem esse acontecimento, que para nós daqui seria uma honra?

DH - Seria gratificante expandir o Culto ao Caos pelo Sudeste e Sul, o que esta nos impedindo no momento é tempo e contatos. Mas vamos trabalhar em nosso próximo material, que será nosso primeiro CD oficial e com isso vamos buscar mais contatos por estes lados.

MP - Agradeço pela entrevista e deixo aqui o espaço para suas considerações finais e sinta-se a vontade para divulgar algumas datas e seus contatos. Obrigado!

DH - Fico Grato pelo convite, grato a todos que mantém - se firmes no front de batalha!

Datas a serem Oficializadas: Natal (RN) - Recife (PE) – Fortaleza (CE) - Campina (PB).

http://www.myspace.com/sodomabr





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ENTREVISTA SUPREMA - Talento e feelings supremos!

15:04 by , under


Por Barbara Kyrilo

Talento e feeling SUPREMOS. Foi essa a maneira encontrada para caracterizar o que os caras dessa grande banda nacional têm feito. Após uma tour com a banda Glory Opera no Norte e Nordeste do país, Douglas Jen, o guitarrista do quarteto que usa uma fusão de vários elementos e sonoridades metálicas, fala sobre a representatividade nacional, os planos realizados e a realizar do SupreMa, projetos solos e muito mais. Confira!

Metal Patroll - Douglas, gostaríamos de te agradecer por aceitar o convite do Metal Patroll e parabenizar você o os outros caras da banda pelo que vocês têm feito. De longe o SupreMa é uma excelente banda e orgulho dos bangers brasileiros.

Douglas Jen - Primeiramente, obrigado a você Barbara pelo convite. É um imenso prazer estar por aqui neste bate papo!

MP – A idéia inicial sobre o SupreMa era que fosse um projeto moldado na sonoridade Metal Opera. O que ocorreu para que a banda tomasse um rumo musical diferente do que o que vocês esperavam fazer?

DJ - Inicialmente a idéia era fazer um projeto, porém como tudo rumou bem demais, acabamos tomando o rumo de uma banda. Mas ainda não saiu da minha cabeça a idéia de um Metal Opera! No futuro, com certeza acontecerá!

MP - Sabemos que o line-up que trabalhou no EP SPYEYS, é diferente do que executa o SupreMa atual. A que mudanças a banda foi submetida e como foi o processo de substituição dos membros que partiram?

DJ - Na verdade sou o único da primeira formação da banda. Para mim, é natural que ocorram substituições, as bandas acabam sempre precisando de pessoas comprometidas com o mesmo ideal e nem sempre isso acontece... O início de uma banda é assim, você aposta no trabalho de um grupo de amigos, e aos poucos, pela estrada, vai encontrando quem realmente deveria estar contigo desde o começo... E assim foi o processo de "substituição". Sempre que um membro deixava a banda, acabávamos fazendo convites a músicos que eu já havia encontrado na estrada. Fizemos poucos testes em nossa carreira, na maioria das vezes convidávamos o músico, no dia seguinte ensaio e no fim de semana show! Tudo bem prático!

MP – Nós conhecemos uma série de bandas que têm problemas com integrantes, ideologias e afins. Muitas delas afirmam que a saída e entrada de integrantes é, na maioria das vezes, por problemas de seriedade com a música, com o grupo, prevendo uma não ascensão. Você acha que o cenário brasileiro realmente apóia as novas bandas nacionais e também as antigas? Qual a sua visão sobre esse comportamento?

DJ - Verdade... Na maioria das vezes a saída de um músico de uma banda é por problemas de seriedade e ideologia de como seguir a carreira. Uns estão preparados e outros não, e neste processo quem realmente acredita no trabalho acaba ficando e seguindo o trabalho. O cenário brasileiro sempre apoiou as bandas maiores. Público também é exemplo disso... Pagam R$200,00 para ver uma banda gringa e não pagam 10 para ir prestigiar uma banda nacional. Absurdo! Não entendem que desta maneira as bandas nacionais aos poucos vão morrendo e enfraquecendo a cena toda. Precisamos de cada vez mais bandas brasileiras em ascensão, e o público é o único que pode fazer com que isso aconteça!

MP - Você participou da parte nacional da Equilibrium Tour, que divulgou o trabalho do Glory Opera, banda na qual Helmut Quacken também é baterista. Você já conhecia o trabalho da banda? Nos conte sobre os shows e a experiência.

DJ - A tour com o Glory Opera foi legal! O Helmut e o Humberto eu já conhecia há um bom tempo; Gustavo, Fernando e Alexandre conheci recentemente. Para mim a tour do Glory foi bem legal, foi muito bom poder passar em cidades que já havia tocado com o SupreMa, e ver em cada uma delas a receptividade do público! Norte e Nordeste são demais! O público comparece e tem muita energia, exemplo de reais fãs de metal! Com certeza passarei com o SupreMa em cada uma destas cidades no segundo semestre, em nossa segunda tour. Preparem-se porque o novo show está demais!

MP - Muitos músicos optam por trabalhar apenas com suas bandas e não fazem experimentos e trabalhos solos. E você acaba contrariando isso. Workshops, participações com outras bandas, enfim, uma série de trabalhos extra-SupreMa. Existe algum motivo pelo qual você decidiu ou teve necessidade em ter uma carreira e um trabalho além-SupreMa?

DJ - Já fiz vários trabalhos e participações especiais com bandas. Destaco a tour com o Glory Opera no ano passado e também a participação no ultimo show do Dark Avenger, em 2005. No meio musical sempre acabam rolando estes convites, e eu com certeza estou dentro. Adoro estar em cima do palco! Meu trabalho solo é uma coisa natural que aconteceu... Todos os músicos têm necessidade de se expressar de diversas formas, e geralmente um trabalho instrumental é a maneira que temos de fazer um som que nunca encaixaria em uma banda. Meu trampo instrumental tem muita guitarra e várias coisas experimentais com ritmos latinos e algo de eletrônico, chegando até ao thrash! Já apresentei algo em meus workshops pelo Nordeste e Norte e, a galera gostou demais! No segundo semestre pretendo gravar meu primeiro álbum solo. Espero que haja algumas brechas na agenda da banda para poder finalizá-lo.

MP - Bem, voltando ao SupreMa, eu já me deparei com comentários rotulando o som como Power Metal Melódico, outros como Prog Metal e alguns até arriscam um Traditional Metal. Como é que você define o estilo da banda, e quais outras bandas se assemelham com o som que vocês executam?

DJ - O primeiro CD realmente está mais calcado no Power e no Metal Melódico. Porém o SupreMa de hoje tem influências mais agressivas e também progressivas. A banda ganhou muito com a entrada de cada integrante. Pedro canta rasgado e deu um punch na banda. Gabriel é bem técnico e também trouxe algumas técnicas ainda não exploradas no metal (aguardem que todos se surpreenderão com o trampo deste cara!). E o Helmut, dispensa apresentações... Trata-se de uma dos melhores e mais respeitados bateristas do Brasil. Do novo CD podem esperar velocidade, agressividade, técnica e melodia. Falar sobre bandas similares é algo difícil. Falando em estilo, digo um Power Prog bem visceral!

MP - O SupreMa teve uma ótima repercussão no último ano aqui no Brasil, com os shows muito bem recebidos no Norte/Nordeste, entrevistas, workshops. E no exterior, como é que estão as coisas? Você acha mais difícil conquistar o mercado nacional ou o exterior? Conhecemos bandas brasileiras como a Shadowside que tem um público mais amplo na América do Norte que no Brasil.

DJ - Realmente, 2008 foi um ano maravilhoso para o SupreMa! Trabalhamos muito e nos preparamos para 2009 que terá o lançamento do primeiro álbum Full. O público brasileiro tem o problema que citei acima... O apoio às bandas nacionais é mínimo. Fora do Brasil a aceitação por bandas brasileiras é bem maior. Ainda não fizemos uma tour internacional, mas já temos bastante fãs em Portugal, Alemanha, USA e Japão, países nos quais o SupreMa tem constantemente aparecido em rádios. Em 2009 temos planos para fazer uma tour européia, que era para ter acontecido em 2008, porém preferimos fazer primeiramente Norte e Nordeste. 2009 promete de mais!

MP - Como foi tocar com bandas já enraizadas como o Primal Fear e André Matos e banda? O SupreMa tem alguma influência dessas?

DJ - A experiência foi fantástica! Primal Fear um dos maiores nomes do metal, e Andre um grande ícone! Com certeza estar ao lado de grandes bandas fortalece nosso trabalho, e claro, dá um gás para que tenhamos cada vez mais a gana de chegar sempre a um nível mais alto. Não digo que tenhamos influências musicais, pois o estilo atual do SupreMa foge um pouco, porém artisticamente, com certeza temos referências, não só com estes nomes, mas também com todas as bandas que já fizeram história!

MP - Vocês já estão trabalhando em um novo trabalho? Quais são os planos para o futuro da banda?

DJ - Sim! As prés já estão sendo finalizadas e as gravações se iniciam na primeira semana de Junho. Estamos somente finalizando alguns detalhes, até por que este CD está cheio deles! Mas o trabalho todo vai compensar! Para este ano, logo após o lançamento do CD, faremos uma tour no Nordeste/Norte, e logo após, faremos a divulgação na Europa. Fora isso, algumas surpresas serão anunciadas em breve... (só ficar ligado no site!).

MP - O cover de “Be Quick Or Be Dead” foi uma homenagem ao Iron Maiden? Se sim, como é que vocês escolheram a música na qual trabalhariam?

DJ - Claro! Iron Maiden merece todas as homenagens do mundo! Foi uma forma que tivemos de homenageá-los e também presentear nossos fãs com uma versão bem SUPREMA! Fizemos uma prensagem grande deste tributo e enviamos para galera do Fan Club e também a todos que estavam em nossos shows! A Be Quick é uma música rápida e com pegada, traduziu bem o momento que estávamos passando com o SupreMa em relação a estilo. Como já tocávamos ela ao vivo, veio a idéia da versão!

MP - E para finalizar, gostaria de saber o que você tem ouvido ultimamente.

DJ - Bom, tenho ouvido muitas coisas, dentro e fora do Metal. Gosto muito de Progressivo e de Thrash e tenho ouvido bastante coisa dentro desses estilos. Fora, tenho ouvido bastante música instrumental e fusion. Fica difícil citar nomes, por que TODOS lançamentos que acontecem, tanto de bandas nacionais quanto internacionais eu acabo escutando, gosto de estar sempre por dentro do mercado!

MP - E o espaço fica livre caso você tenha alguma mensagem para os leitores.

DJ – Barbara, gostaria de agradecer o espaço cedido. É sempre importante esses bate papos sobre música, carreira, planos... Este é o canal que os músicos têm de se comunicar com os fãs. Gostaria de deixar aqui um abraço a toda equipe do Metal Patroll e também aos leitores. Fiquem ligados no site da banda e no myspace, na próxima semana haverá muitas novidades. Até a próxima!


www.suprema-online.com

www.myspace.com/supremametal






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ARTIGO - Pink Cream 69 & Andi Deris

14:36 by , under

Kosta Zafiriou, Alfred Kofler, Andi Deris e Dennis Ward

Pink Cream 69 & Andi Deris

Por Barbara Kyrilo

Os anos de 1980 foram responsáveis pela maior demanda de bandas, hoje consagradas, de um estilo que agrada desde o mais farofeiro rockeiro ao mais extremo headbanger. O gênero influenciado pelas linhas britânicas do Blues, procurava soar, além de mais moderno que o Heavy Metal Tradicional, também mais pesado que o Traditional Rock (daí o nome Hard Rock) e com a liberdade ideológica nas letras, que variava da mais dura crítica à sociedade até a mais “preguenta” letra apaixonada é que se estruturaram discos e surgiram bandas das quais, até nossos pais são fãs!

Não há como esquecer um dos mais clássicos discos de todos os tempos, não só do Hard Rock, mas do movimento ‘música pesada’ no geral. Back In Black veio não só para marcar uma nova fase da carreira do Ac/Dc (após a morte de Bon Scott), mas para entrar na história dos discos mais vendidos e mais celébres de todos os tempos. O mesmo acontecera com o Scorpions com o lançamento de ‘Love At First Thing’, onde estão alguns dos seus maiores hits, se não os maiores... E claro, o perfeitamente aceito 1984, do Van Halen, que conseguiu colocações incríveis e que está gravado na história do estilo.

Há tantos álbuns, bandas e mudanças que poderiam ser citadas nos primórdios desse artigo, mas, que, provavelmente, tomariam grande parte dos posers protagonistas do mesmo. Até hoje ainda existem dúvidas sobre a formação inicial do Kymera. De fato, Andi Deris, era o vocalista da banda iniciada em 1984 e seu amigo Ralph Maison, baterista. Sob o nome de Kymera, gravaram a demo No Mercy e o disco Animality, mas logo Ralph teve que desistir para terminar seus estudos. Para substituí-lo veio Kosta Zaphirou e depois de três anos, estava formado o Pink Cream 69! Foram inclusos no line-up Alfred Koffler e Dennis Ward. A banda teve uma ascensão estrondosa na Europa, e chegou a ganhar prêmios como "Metal Hammer Newcomer".

Logo após, o Pink Cream 69 que estava se consolidando na Europa, tinha vários convites de gravadoras, mas, eles acabaram assinando com a CBS e então lançam seu primeiro disco, de uma aceitação excelente. O autoentitulado é considerado, por muitos dos fervorosos fãs do antes quarteto, o melhor trabalho. Conta com umas das canções mais tocadas da banda, como a One Step Into Paradise, que gerou até um single, a muito bem canalizada Take Those Tears, animadas como Partymaker, que te faz querer pular e a engraçada e autocrítica White Men Do No Reggae. Bem, se não é o melhor, continua sendo o disco responsável pela primeira tour da banda, ainda no ano de 1989, na qual faziam à abertura dos shows da White Lion.

Em 1990, foram convidados para tocar pela primeira vez em solo Americano. No “New Music Seminar”, em New York e o público recebeu de braços e ouvidos abertos o Hard Rock inovador executado por eles. No ano seguinte, quando já tinham nome e lugar, decidiram lançar seu segundo trabalho de estúdio, que particularmente, consegue ter o meu favoritismo. One Size Fits All chegou com a mesma linha na qual eles trabalharam no disco anterior, porém, cheio de características diferentes, mas que ainda assim eram do Pink Cream 69 de Pink Cream 69! Com as canções muito bem formadas como Do You Like It Like That?, Livin’ My Life For You e a baladinha Ballerina, assim como as demais contidas no disco, a banda provou a capacidade da proeza de fazer um estilo totalmente animado e ainda assim, ter a seriedade que a música exige. Talvez, seja por esse motivo, que ele seja o favourite one de tantos fãs.

O disco então falado foi emitido primeiramente na Europa e Japão, uma vez que em países do primeiro continente citado, esse conseguiu até mesmo primeira colocação em rankings variados.Em 1992, a banda tocou pela primeira vez no Japão, fazendo 5 shows, os quais eles usaram para produzir o vídeo Size it up! Live in Japan, que possui tanto canções do primeiro trabalho como desse. Além de ser um vídeo onde um dos maiores ‘ouvidos consumidores do rock’n’roll’ agitam e se divertem muito com o PC69, esses, devolvem para os japoneses na mesma moeda, fazendo um show espetacular.

O ano seguinte é 1993. O PC69 está em alta, acabaram de sair de uma tour muito bem sucedida e decidem lançar o seu terceiro disco. Embora Games People Play seja um disco meio ‘escondido’ da banda, ele é possuidor de uma qualidade imensa. Com os hits Face In The Mirror, Somedays I Sail, a queridíssima Keep Your Eyes On The Twisted (também single) e a faixa bônus da edição japonesa, A Good Waste Of Time eles saem em uma grande turnê de divulgação. Porém, além disso, o ano é marcado pela saída do vocalista Andi Deris que fora substituir o vocalista Michael Kiske, então despedido da banda também Alemã, Helloween. Com isso, o britânico Daivid Readman assume o vocal da até então, banda de alemães, formanda em Karlsruhe.

A trajetória de Deris no Pink Cream 69 foi consagrada por três grandes discos de estúdio e uma gravação ao vivo. Verdadeiras audições de muita qualidade e uma aula de carisma e excentricidade que muitas bandas da época optaram por substituir por ritmos já tocados e experiências já exploradas.



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Resenhas - Kreator, Hellhammer e Shadowside

13:59 by , under

Kreator - Hordes o Chaos (2009)

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Por Rafael Ordoñez

Quatro anos após o ótimo Enemy Of God (2005), nos deparamos com mais um ensandecido álbum de estúdio dessa instituição do caos chamada Kreator. São 10 faixas de pura velocidade e odes à violência vociferadas pelo vocalista/guitarrista Mille Petrozza, a cabeça por trás da trupe que conta também com o guitarrista Sami Yli Sirnio, o baixista Christian “Speesy” Giesler, e o batera Jurgen “Ventor” Reil.

O álbum abre com a faixa-título, cuja introdução remete imediatamente aos elementos melódicos que Mille tem usado nos álbuns mais recentes do Kreator, como Violent Revolution (2001) e o já citado Enemy Of God, elementos que não serão esquecidos no restante do álbum.

A exemplo do que foi dito acima, a quarta faixa, Amok Run, começa com um dedilhado introspectivo e um vocal limpo que rapidamente lembram o trabalho realizado no polêmico Endorama (1999), entretanto, após uma boa dose de gritaria insana de Mille, a faixa torna-se uma verdadeira “rifferama” infernal, a despeito de uma ponte “caída” um tanto melódica em seu final.

Outros destaques de Hordes Of Chaos vão para Destroy What Destroys You, com um refrão poderosíssimo, To The After Burn, que apresenta um Kreator mais melódico, mas não menos violento, e Demon Prince que é melodicamente (sim, essa palavra de novo) introduzida pela instrumental Corpses Of Liberty, e é possuidora de um ótimo solo que foge o padrão “bu-lu-lu-lu” característico do Thrash Metal.

Como um todo, Hordes Of Chaos representa para o Kreator um passo dado em direção à evolução, mesmo que a banda tenha dado alguns passos em falso na década de 90. Um excelente álbum de uma banda que não tem medo de inovar sem perder a característica principal de sua música: a violência.

Nota: 9,0

Hellhammer – Demon Entrails (2008)

Por Lucas Araújo

Demon Entrails é uma compilação dupla e histórica das raras primeiras e disputadas demos de uma das bandas mais ousadas e únicas da década de 80, o saudoso martelo do inferno, o Hellhammer. Comandado pelos persistentes guerreiros Tom “Satanic Slaughter'' Warrior guitarra e vocal e Martin “Slayed Necros” baixo, além dos diversos bateristas que passaram precocemente pelo grupo.

O primeiro CD dessa obra indescritível traz a segunda e maior demo da banda: Satanic Rites oriunda do ano de 1983. É justamente nesta demo que se encontra a faixa Euronymous, que mais tarde seria usada pelo mentor do Mayhem e da gravadora Deathlike Silence, Oysten Aarseth como seu nome artístico. Outros tracks como Revelation Of Doom e The Third Of The Storms (Evoken Dammation) foram lançadas neste bastardo registro e dispensa qualquer tipo de comentário. Já no segundo CD consta as demos Death Fiend e Thriumph Of Death primeira e segunda demo dos Suiços.

É exatamente na segunda demo, que possui a monumental faixa hormônio Thriumph Of Death, esta que simboliza todo o sentimento do Black Metal, uma representação da contra cultura, através do ocultismo era uma forma de protestar e chocar a sociedade daquele período, diferentemente da década de 90 onde alguns jovens dementes, quase acabaram com a imagem do gênero ao transformar o sentimento de diversão e manifesto musical em banalização da violência e do vandalismo. Voltando a pérola Demon Entrails, a disponibilidade desse material, agora pode ser degustada por todo maníaco do metal feito com essência e eficiência.

Esse é um lançamento digno e merecedor da grandiosidade do metal extremo mundial. O Hellhammer não é apenas o embrião do Celtic Frost, é a divindade do espírito Black Metal. Compre e celebre os primeiros atos desta instituição fundamental na criação e proliferação do Metal Underground.

Nota: 9,5

Shadowside - Dare to Dream (2009)

Por Barbara Kyrilo

E aconteceu do modo como foi falado! Muita gente tem se impressionado com o novo trabalho de estúdio da Shadowside, o tão aguardado Dare to Dream. Com uma casca mais hard rock que no poderosíssimo Theatre Of Shadows, o lançamento atual do furacão santista tem sido alvo de muitas críticas bem estruturadas e que fazem jus a banda versátil que a Shadowside mostra ser.

O crescimento da banda no Brasil não me surpreende. Com uma multidão de admiradores na América do Norte e também na Espanha, a Shadowside já se deu muito bem. Inclusive, em shows em Madrid e em Valência o quarteto que está em ótima fase, já executou novas músicas como a típica faixa de single Baby In the Dark, tal que apesar de simples, faz seu refrão ficar preso na mente. A autoentitulada lembra um pouco a linhagem de Baby In the Dark e possui back vocals muito legais e bem encaixados como na intensa e bem levada Life Denied e em uma das minhas preferidas, Memories. Nessa, além de a banda se encontrar, Dani Nolden prova, que quando o assunto é cantar com gana, ela é um fenômeno, assim como faz com peso e com classe em Nation Hollow Mind, que conquistou não só a mim, como a maioria dos fãs desde a primeira ouvida!

Não é difícil se sentir assim escutando Dare to Dream. Principalmente se a faixa que você estiver ouvindo for Last Thoughts, melódica como deve ser e que mostra que o Shadowside ‘está aqui para ficar’, como insistia uma grande canção do disco anterior. Assim como não será difícil se for Time To Say Goodbye. Eu até diria que ela é a Queen Of The Sky do novo disco só por causa dos arranjos sensacionais (mesmo que dessa vez não sejam feitos por piano). É definitivamente a faixa que te deixa com vontade de saber cantar, e cantar como Dani Nolden. Se eles tem por influência os master ballads do HelloweeN, eles já podem se sentir influenciavelmente supridos, pois essa balada é linda e incrível.

A banda voa um pouco mais alto na preguenta Hideway, na carismática e marca registrada das variações de Dani, Ready or Not e em Wings of Freedom, que possui um refrão típico do estilo, e que apesar de variações, mantém uma característica única.

Durante suas carreiras, muitas bandas costumam tentar novos caminhos e criar coisas diferentes das que estão acostumadas a fazer. E é justamente isso que aconteceu com o quarteto liderado pela vocalista Dani Nolden, que conta com os carismáticos solos de guitarra de Raphael Mattos, com o rápido trabalho de bateria de Fábio Butividas e o experiente Edu Simões no baixo. É preciso arriscar sim, ao contrário de contar sempre com a mesmice de um sucesso por medo de falhar ou deixar a desejar no próximo trabalho. E dessa forma, Shadowside arriscou certo e nos deu de presente, mais um puta disco que vale muito a pena!


Nota: 9,0





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LEGADO URIAH HEEP - Parte II

12:21 by , under


Por Rafael Ordóñez

Após o lançamento de Look At Yourself, tudo parecia melhorar para o Uriah Heep. A relação musical e pessoal entre David Byron, Mick Box e Ken Hensley parecia florescer de maneira natural, e os três teriam se tornado o núcleo principal da banda. Devida à falta de proximidade, entre outras discordâncias, o baixista Paul Newton deixa o Heep, dando lugar a Mark Clark, que ficaria por pouco tempo. A saída de Paul Newton havia sido então o estopinho para que o batera Iain Clarke também deixasse o ex-quinteto, o que permitiu à banda uma aproximação de Lee Kerslake, ex-batera da The Gods (sim, de novo essa banda), que, uma vez dentro da banda, trouxe o baixista Gary Thain, que já era um conhecido da banda.

Lee Kerslake, Mick Box, Gary Thain, Ken Hensley e David Byron

Demons & Wizards e The Magician’s Birthday

Com o time completo, o Uriah Heep começa a dar os retoques finais para a obra-prima Demons & Wizards, quarto álbum de estúdio da banda.

Gravado entre março e abril de 1972, produzido por Gerry Bron, e lançado em maio do mesmo ano pelo selo de Bron, a Bronze, sai Demons & Wizards, um sucesso de público e de crítica. Contendo o maior número de hits banda, o álbum é acima de qualquer suspeita, clássico absoluto, desde a abertura com a maravilhosa The Wizard, até o epílogo com a progressiva Paradise/The Spell. Não há como dar destaque em uma ou outra faixa, já que Demons & Wizards é totalmente recheado de pérolas do mais puro hard progressivo “heepiano”! O álbum foi homenageado mais tarde pela banda Demons & Wizards (coincidência?) de John Schaffer (Iced Earth) e Hansi Kursch (Blind Guardian), além de ter algumas de suas faixas regravadas por muitas bandas mais novas, como o Vintersorg, com a pesada Rainbow Demon (Cosmic Genesis, 2000), o Blind Guardian com The Wizard (The Forgotten Tales, 1996), e o W.A.S.P. com a mais que clássica Easy Livin’ (Inside The Electric Circus, 1986).

A capa do disco, outro show a parte, foi produzida por Roger Dean (conhecido pelos trabalhos com Yes e Asia, entre outros) e conta com as peculiares figuras de um pênis e uma vagina “escondidos” no cenário.

Demons & Wizards

Aproveitando a ótima fase, e sem perder tempo, a banda, entrosadíssima, diga-se de passagem, põe no mercado The Magician’s Birthday, em novembro de 1972. O álbum soa como a continuação direta de seu antecessor, e é igualmente um clássico. Novamente, não há destaques. The Magician’s Birthday merece ser ouvido integralmente, como uma verdadeira obra de arte. A arte, novamente assinada por Roger Dean, é linda como sua irmã mais velha.

The Magician’s Birthday

Em janeiro de 1973, a banda parte para a gravação de seu primeiro álbum oficial ao vivo, Uriah Heep Live, que trazia um apanhado de 12 faixas que percorriam a carreira da banda até então, principalmente os últimos dois álbuns. O álbum obteve ótima repercussão e rendeu à banda uma turnê no Japão.

Uriah Heep Live

Depois da volta na Terra do Sol Nascente, o Heep rapidamente entrava em estúdio para a gravação do sucessor de Magician’s Birthday, Sweet Freedom.

Sweet Freedom e Wonderworld

Fugindo um pouco da temática fantasiosa com a qual a banda ficou conhecida, o novo álbum mostrou uma banda ainda mais entrosada, mas com o som um pouco mais voltado ao “rock clássico de rádio”, ou, colocando em miúdos, um som mais comercial que, de maneira alguma é ruim, ou enlatado demais. Sweet Freedom (1973) representa um ponto na carreira do Uriah Heep em que a crítica com relação à sua música era dividida. Um típico caso de “ame-o” ou “odeie-o”. O álbum também é possuidor da clássica faixa Stealin’, que mais tarde seria coverizada pela banda de hard rock Tesla, no álbum Real To Reel (2007) e até hoje é presença constante nos shows do Heep.

Sem perder tempo (nota-se que não se davam ao luxo da preguiça criativa), o quinteto entra em estúdio novamente para as gravações de Wonderworld (1974), álbum que pra muitos representa a primeira decepção com o Uriah Heep.

Numa primeira audição, Wonderworld parece uma tentativa, frustrada, diga-se de passagem, do Heep de fazer música soft. Basta tomar como exemplo as insossas faixas Wonderworld e The Easy Road (curiosamente, uma das favoritas de Ken Hensley). Apesar da crítica ter creditado a banda por tentar algo novo, nota-se o desvio de direcionamento e a falta daquela produção típica dos discos anteriores. A diferente maneira de gravação adotada pela banda, os desgastes de relacionamento entre Byron e Ken Hensley, e o problema de David Byron com o álcool foram alguns dos motivos encontrados para a “não tão boa” fase do quinteto. Em contrapartida, existem em Wonderworld, alguns bons momentos, que apesar da produção, ainda empolgam, como a pesada Suicidal Man e animada Something or Nothing.

A morte de Gary Thain

Afora os já citados problemas, umas das maiores preocupações da banda passara a ser o baixista Gary Thain e sua dependência química que já vinha desde antes de sua efetivação na banda. Em setembro, durante um show em Dallas, Thain foi eletrocutado enquanto ajustava os equalizadores de seu amplificador. Durante o período em que o baixista esteve hospitalizado, período no qual também foram cancelado e adiados vários show do Heep, o produtor Gerry Bron entrou em colapso com os demais membros pela saída de Thain, visando o futuro da música da banda, mesmo que, no fundo, todos soubessem que os dias de Gary Thain no Uriah Heep já estavam contados.

Três meses depois, o baixista estava demitido, com todas as partes, incluindo o próprio Gary, concordando que ele não estava em condições físicas de continuar. Em oito de dezembro de 1975, Gary Thain, 27 anos, foi encontrado morto em sua em Norwood Green, Londres, vítima de uma overdose de heroína.

Gary Thain
Continua...



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